8 de fevereiro de 2011

As Exigências para o Padre Exorcista

As Exigências para o Padre ser Exorcista
Por: Padre Vagner Baia

O Padre Exorcista, é escolhido dentro de uma diocese, para servir neste serviço da Igreja local, então cada diocese pode ter seu exorcista.

Hoje a nova orientação do ritual do Exorcismo, permite o Bispo diocesano escolher este padre para este ministério, não mais outra fonte para esta graça, então não é o Papa, ou a secretaria dos padres de Roma, ou da doutrina da fé, ou um cardeal.

Hoje em todo mundo deve existir aproximadamente mais de mil padres que são exorcista e uma infinidade de outros que oram por libertação, pois ainda não lhe foi concedido pelo seu Bispo autorização de ser exorcista, mas, todo padre pode em uma extrema necessidade fazer uso do ritual caso seja necessário, e depois ele comunica seu Bispo Ordinário.

Não existe um exorcista mundial, ou seja, ele tem o múnus para exercer em qualquer lugar exorcismo, desde que o Bispo onde ele for permitir. Uma vez designado ele adquire este múnus, somente o Bispo pode impedir o exercício, mas não tire o múnus, é como um dom.

O Demônio sabe que ele é exorcista, conhece sua autoridade, pois é um dom de Deus, que é dado a este sacerdote, é o que chamamos de ministério.
Fonte


1 – O ministério de exorcizar é concedido por peculiar e expressa licença do Ordinário local que, normalmente, será o próprio Bispo diocesano. Essa licença só deve ser concedida a um sacerdote que se distinga pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida e especificamente preparado para esta função. Mas o sacerdote a quem foi confiado o múnus de exorcista, de modo estável ou para um caso sob a moderação do ordinário. Neste livro, quando se fala de “exorcista”, sempre deve-se entender o “sacerdote exorcista”.

2 – No caso de alguma intervenção considerada demoníaca, o exorcista tenha, sobretudo, a necessária e máxima circunspecção e prudência. Em primeiro lugar, não creia facilmente que alguém esteja possesso do demônio, pois pode tratar-se de outra doença, sobretudo psíquica. Do mesmo modo, não acredite absolutamente que haja possessão, quando alguém julga que primeiro é especialmente tentando pelo Diabo, desamparado e , por fim, atormentado; pois alguém pode ser enganado pela própria imaginação. Igualmente, para não ser induzido em erro, preste atenção aos artifícios e fraudes usada pelo Diabo para enganar a pessoa, para convencer o possesso a não se submeter ao exorcismo, diz tratar-se de doença natural ou que depende do médico. De todas as formas, comece por saber exatamente se é realmente atormentado pelo demônio aquele do qual isso é afirmado.

3 – Distinga corretamente os caso de ataque do Diabo da falsa opinião pela qual alguns, também entre os fiéis, julgam ser objeto de maléfico, de má sorte ou de maldição, que os lançaram sobre eles, seus próximos ou seus bens. Não lhes negue ajuda espiritual, mas , de forma alguma, use o exorcismo; pode fazer outras orações condizentes, com eles ou em favor deles, de forma que encontrem a paz de Deus. Da mesma forma, não se deve recusar a ajuda espiritual aos crentes que o maligno não toca.(1Jo 5,18), mas, mas tentado por ele, sentem-se mal, pode ser feito também por um sacerdote que não seja exorcista, inclusive por um diácono, por meio de oportunas preces e súplicas.

4 – Portanto, o exorcista não comece a celebrar o exorcismo se não souber, com certeza moral, que o exorcizando está realmente atormentado pelo demônio e, se possível, que ele consinta.

Segundo uma praxe comprovada, os sinais de obsessão diabólica são: falar muitas palavras numa língua desconhecida ou entender alguém que a fala; manifestar coisas distantes ou ocultas; mostrar forças superiores à idade ou às condições físicas. Esses sinais podem dar algum indício. Contudo, como tais sinais não precisam necessariamente ser considerados como vindos do Diabo, deve-se dar atenção também a outros, sobretudo de ordem moral e espiritual, que se manifestam de outra forma a intervenção diabólica, como, por exemplo, forte aversão a Deus, ao Santíssimo Nome de Jesus, à Bem Aventurada Virgem Maria e ao Santos, à Igreja, à palavra de Deus, as coisas, ritos, especialmente sacramentais, e imagem sacras. E , finalmente, deve ser cuidadosamente examinada a relação de todos os sinais com a fé o combate espiritual na vida cristã, já que o maligno, em primeiro lugar, é inimigo de Deus e de tudo o que une os fiéis com a ação salvífica de Deus.

5 – O exorcista julgará prudente sobre a necessidade de usar o rito do exorcismo após diligente indagação, observando sempre o segredo de confissão, consultando, se for possível, peritos nos assuntos espirituais e, se for necessário, em ciência médica e psiquiátrica, que tenham senso das coisas espirituais.

6 – Em casos referentes a não católicos e em outros mais difíceis, o assunto seja levado ao Bispo diocesano que, por prudência, pode pedir opinião de outros peritos antes de assumir a decisão sobre o exorcismo.

7 – O exorcismo seja feito de forma que manifeste a fé da Igreja e ninguém possa considerar uma ação mágica ou supersticiosa. Deve-se tomar cuidado para que não se transforme num espetáculo para os presentes. Enquanto se faz o exorcismo, de forma alguma se dê espaço a qualquer meio de comunicação social e até, antes de fazer o exorcismo e depois de Ter feito, o exorcista e os presentes não divulguem a notícia, observando a necessária discrição.


Fonte http://blog.cancaonova.com/padrevagnerbaia/2010/11/25/as-exigencias-para-o-padre-exorcista/

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